Plataforma285
Biografias
A Plataforma285 é um coletivo multidisciplinar de criação, fundado em 2011, com o intuito de criar espectáculos de teatro. Trabalhando em regime de colaboração criativa, a companhia desenvolveu sete criações. O seu trabalho distingue-se pelo desenvolvimento de uma dramaturgia original, assente na procura da não teatralidade e de novas linguagens criativas. Pretende-se um trabalho autoral, a procura da intertextualidade, a construção de “realidades” habitadas por actores (não por personagens). Trabalham com um grupo expansivo de colaboradores.
Cecília Henriques
Tirou o Curso Profissional de Artes do Espectáculo na Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espectáculo/ Chapitô, estudando com Ávila Costa, Jorge Silva Melo, Francisco Salgado, Bernardo Gama, entre outros. Trabalhou regularmente com a Companhia de Teatro Artistas Unidos, entre 2007 e 2009, participando como actriz em vários espectáculos. Em teatro, trabalhou ainda com Franzisca Aarflot, Solveig Nordlund, John Romão, Cão Solteiro, Vasco Araújo, André Godinho e André Teodósio. Fundou, em 2011, a Companhia de Teatro Plataforma285. Em Cinema, trabalhou com Alberto Seixas Santos, Gonçalo Luz, Solveig Nordlund, André Pradal e Cacá Diegues. Em televisão, participou em “Lua Vermelha”(SIC) e “A Maternidade” (RTP1), ambas produções da SP Televisão. Frequentou a Escola Superior de Teatro e Cinema. Frequentou os workshop’s Estagio II de Robert Castle (em 2009 e em 2011).
Marta Passadeiras
Concluiu o curso de Realização Plástica do Espetáculo, na Escola Secundaria Artística António Arroio. É licenciada em Teatro, ramo de Design de Cena, pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Frequentou o Curso de Costura Teatral e Corte dirigido pela Mestra Teresa Louro, no Teatro Nacional D. Maria II. Trabalhou como figurinista no espetáculo FAUSTO (2013), encenado por Francisco Salgado, no Teatro Nacional D. Maria II. Atualmente trabalha como artesã/ assistente de produção para a artista plástica Joana Vasconcelos e, desde 2012, como figurinista, na companhia de teatro Plataforma285.
Raimundo Cosme
Licenciado em Teatro pela ESAD.CR no ano Lectivo 2008/09, estudando com Diogo Dória, João Garcia Miguel, José Eduardo Rocha, Joana Craveiro, Margarida Tavares, Teresa Fradique, Stephan Jurgens, Luciano Amarelo. É, desde 2009, colaborador das Companhias de Teatro Cão Solteiro e Teatro do Vestido, trabalhando regularmente como actor e co-criador. Em teatro trabalhou ainda com Rui Mendes, Carlota Lagido, André e. Teodósio, Vasco Araújo, André Godinho, José Eduardo Rocha, Marco Martins e José Carlos Plaza.
Fundou, em 2011, a Companhia de Teatro Plataforma285, onde trabalha como actor, dramaturgo e director artístico. Como encenador criou ainda o projecto infantil “Parece um Pássaro”, a convite do serviço educativo do Teatro Maria Matos e criou para o mesmo teatro o espectáculo “The Institute Of Global Solitude”, em colaboração com a companhia grega de teatro Blitz Theatre. Em televisão participou em “Liberdade 21” (RTP1) e “Lua Vermelha” (SIC), e “Água de Mar” (RTP1). Em cinema trabalhou com André Godinho, Manuel Pureza, Luciano Sazo, Gonçalo Galvão Telles e Jorge Paixão da Costa. É, desde 2017, um artísta associado d’O Espaço do Tempo.
Daniel Worm D’Assumpção
Nasceu em Lisboa em 1964. Desenhador de Luz independente firmado em Lisboa, iniciou a sua carreira profissional de Técnico de Luz em 1984, trabalhando em instituições como Ballet Gulbenkian, ACARTE, Teatro Nacional S. João (Porto) e Teatro Camões-Expo98. Desde 1987 que colabora com os seu trabalho de iluminação com encenadores, coreografos e compositores como Constança Capdeville, João Natividade, Clara Andermatt, Margarida Bettencourt, Aldadra Bizarro, Rui Lopes Graça, Duarte Barrilaro Ruas, Ricardo Pais, Luís Miguel Cintra, Giorgio Barberio Corsetti, Christine Laurent, Nuno Carinhas, Fernanda Lapa, Francisco Camacho, Lucia Sigalho, Miguel Loureiro, Carlos Pimenta, Paula Diogo, Joaquim Horta, Nuno Nunes, Tim Carroll, Inês de Medeiros, Luca Aprea, Pedro Penim, André E. Teodósio, Tonan Quito, Paulo Castro, Patrícia Portela, Jorge Andrade, Paula Sá Nogueira, Vasco Araujo, Sofia Dinger, Monica Calle e Sónia Baptista, entre outros.
Noelle Georg
Nasceu em 1974. Mestre em Cinema e Audiovisuais pela Universidade de Nancy2, frequentou o curso de “Filme, Teatro e Ciências dos Média” na universidade Goethe em Frankfurt, tirou o Curso Avançado de Artes Visuais na Maumaus.
Trabalhou como assistente de realização e produção na Carmin Film Production e para o realizador Pépé Danquart.
Fez restauração de filmes 35 e 16 mm no arquivo da cinemateca de Frankfurt, Deutsches Filmmuseum e trabalhou no Canal Arte, em Estrasburgo.
Tem trabalhado como assistente de produção na escola Maumaus desde 2006. Trabalhou na pesquisa para o projecto Maison Tropicale de Angela Ferreira, presente na 52ª Bienal de Veneza. Foi assistente de produção na ópera Outro Fim de António Pinho Vargas na Culturgest. Produção executiva do 10ª Festival do Cinema Francês em Lisboa, 2009, tendo também realizado o vídeo promocional deste acontecimento.
De 2009 até 2013 participa nos varios projecto da Fundação Africa; em 2009 trabalha como assistente de produção no Festival de Cinema African Screens no cinema São Jorge.
Em 2010, participa no projecto “Africa see, you see me”, no Museu da Cidade.
Em 2011participa no projecto “Urban Africa”, no Museu da Cidade, como responsável pelas visitas guiadas. Em 2012,colabora como videasta nas conferências “Re-ver os Impérios”, organizadas na Universidade de Letras de Lisboa, Carpe Diem e no Goethe Institut pelo Africa.Cont e o Centro de Estudos Comparatistas.
Participou como videasta e fotógrafa nas exposições “Relay”, organizada por Renée Green em Insbruck; “Em Fractura/Seagulls, Viriato, Copyrights and Skips”, Fundição de Oeiras; “Haare”, Galeria Pequena, Frankfurt; ”Viva a Revolução”, Espaço Anónimo; ”Junho de Verão, Colheita Sem Grão”, Goethe Institut Portugal; “Ver, Ser Visto, e Máquinas de Ver”, Instituto Franco-Português; “A Arquitectura como Qualquer Coisa de Provisório”, Alta de Lisboa; “Tudo menos a palavra?”, Instituto Camões; “Zaat”, LX Factory.
Representou Portugal para o Goethe Institut com o video Starlight, co-realizado com Henrique Neves.
Trabalha desde 2009 em colaboração com a companhia Cão Solteiro como atriz e videasta, e desde 2015 colaboradora na empresa Lisbon Photographers.
Mariana Sá Marques
É licenciada em Teatro pela ESAD.CR no ano letivo 2014/15, estudando com Margarida Tavares, Bruno Bravo, Diogo Dória, José Eduardo Rocha, Sara Vaz, Guilherme Mendonça e Vitor Roriz. Trabalha, desde 2014, como atriz e produtora no Coletivo de Teatro Dentada Macaca, participando no festival PANOS, da Culturgest – Fundação Caixa Geral de Depósitos, com o espetáculo “Hotel” do escritor Gonçalo M. Tavares. Desenvolveu o seu estágio curricular na companhia Plataforma285, em 2015, com o espetáculo “Run, Amanda! Run.”, desempenhando as funções de assistente de produção e assistente de criação. No mesmo ano, trabalhou também como assistente de produção no espetáculo “E morreram felizes para sempre”, encenado por Ana Padrão, nomeado para os Globos de Ouro para Melhor Espetáculo.
Vaiapraia e as Rainhas do Baile são um trio punk empenhado em criar imagens poéticas através de canções pop sinceras e imediatas. O disco debutante 1755 (Spring Toast Records, 2016) é fruto de um trabalho de simbiose em banda, que mereceu uma festa de lançamento esgotada na Galeria Zé dos Bois e destaque em publicações como o Público, a Time Out ou a Blitz. Esta é uma música que por vezes nos anima e apela à acção, e por outras nos leva no caminho errante do desejo. Para além da lírica explícita e honesta a que alguns alinham com a tendência musical a que se dá o nome de queercore, o trabalho do trio extravasa essa categoria adoptando, por exemplo, tanto a energia do garage rock, como a da pop de pastilha elástica. As aparições ao vivo da banda são ocasiões especiais nas quais estes temas (e as histórias que eles trazem) ganham uma nova vida, tendo já partilhado o palco com bandas como Trash Kit, Peach Kelli Pop ou Feels e tocado em festivais como o Barreiro Rocks ou o Serralves em Festa.
Dj Pastilhado é um projecto de João Eça também conhecido como Pedro Henrique, Pantera ou Dj Filósofo. Militante revolucionário, exilou-se em Lisboa depois de ter sido expulso de todas as guerrilhas e movimentos ideológicos a que pertenceu. De alto pastilhanço em alto pastilhanço, vai fazendo um pouco de tudo (e muito de nada) na sua demanda incessante pela Revolução.
Pedro Pacheco
Nasceu em Lisboa.
Em 2014 inicia um curso de Pós-Produção de Vídeo na Restart. Em 2016 começa a colaborar com a Plataforma285 na edição de vídeos promocionais de apresentações de anteriores da companhia.
Bruno José Silva
Nasceu em Leiria, 1992. Vive e trabalha em Lisboa.
Iniciou Mestrado Integrado em Arquitetura, na Área de Especialização em Urbanismo, na Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa (FAUTL) em 2011, altura em que começou a desenvolver o seu interesse pela fotografia.
Paralelamente ao seu percurso académico, desenvolveu vários projetos em diferentes áreas artísticas. Integrou o projeto educativo ANEXO do Arquivo 237. Recentemente foi-lhe atribuída a Bolsa de Mérito da Formação Completa de Fotografia da HÉLICE.
Francisco Valle
Ilustrador e animador freelance com experiência em videojogos, desde cedo estabeleceu uma ligação profissional e pessoal com o Japão. Essa absorção do mundo virtual, nipónico e “exótico” faz a ponte para este espectáculo, enquanto leque de inspirações e temas de conversa.
Tiago Nunes
Ilustrador e animador freelance com experiência em videojogos, desde cedo estabeleceu uma ligação profissional e pessoal com o Japão. Essa absorção do mundo virtual, nipónico e “exótico” faz a ponte para este espectáculo, enquanto leque de inspirações e temas de conversa.
Criações 2016-2011
Loveable (2016)
Direcção Artística e Dramaturgia: Raimundo Cosme
Cocriação e Interpretação: Cecília Henriques, Isabelle Coelho, Nuno Violante, Paula Sá Nogueira e Paulo Lages.
Cantora/Artista Convidada: Filipa Ferreira
Participação Especial: Kiko is Hot
Direcção Musical: Isabelle Coelho
Cocriação e Espaço Cénico: Rosana Pereira
Cocriação e Figurinos: Marta Passadeiras
Direcção de Produção: Mariana Sá Marques
Desenho de Luz: Daniel Worm d’Assumpção
Técnico de Multimédia: João Ferreira
Apoio à sonoplastia e Vídeo: Tiago Nunes
Co-produção: Culturgest
Reposição: PT17 (Montemor-O-Novo)
Run Amanda. Run! (2015)
Direcção Artística, interpretação e texto: Raimundo Cosme
Interpretação e cocriação: Cecília Henriques
Direcção Musical, cocriação e interpretação: Isabelle Coelho
Sonoplastia, co-criação e interpretação: Cláudio Teixeira e Simão Joseph
Espaço Cénico e co-criação: Rosana Pereira
Figurinos e co-criação: Marta Passadeiras
Direcção de Produção: Mariana Sá Marques
Direcção Técnica: Ricardo Foz
Coprodução: Festival Temps d’Images 2015
Mimesis Mortalis (2014)
Direcção, interpretação e texto: Raimundo Cosme.
Interpretação e cocriação: Cecília Henriques, Luís Magalhães, Pedro Caeiro e Sara Barros Leitão.
Interpretação, cocriação e sonoplastia: Isabelle Coelho.
(Lx Factory, Lisboa, Dezembro 2013)
Projecto financiado por: Fundação Calouste Gulbenkian
Programação: Festival Temps d’Images 2015
Leilão (2013)
Direcção, interpretação e texto: Raimundo Cosme.
Interpretação e cocriação: Bárbara Branco, Cecília Henriques e Isabelle Coelho.
(Cão Solteiro, Lisboa, Dezembro 2013)
(São Luiz Teatro Municipal, ciclo Estar em Casa).
Projecto financiado por: Fundação Calouste Gulbenkian
Timeline (2013)
Direcção, interpretação e texto: Raimundo Cosme.
Interpretação e cocriação: Cecília Henriques.
(Teatro Turim, Lisboa, Abril 2013)
Feedforward (2012)
Direcção, interpretação e texto: Raimundo Cosme.
Interpretação e cocriação: Cecília Henriques, Luís Lucas Lopes.
(Átrio da Casa do Futuro, na Fundação Portuguesa das Comunicações, Lisboa, Outubro 2012)
and yet it has just began (2011)
Direcção e interpretação: Raimundo Cosme.
Interpretação e cocriação: Catarina Mago, Cecília Henriques, Luis Lucas Lopes.
(Espaço Balneário, LX Factory, Lisboa, Dezembro 2011- Janeiro 2012).
(1º Andar – Mostra de Criadores Emergentes 2012, Organização Quarta Parede, Teatro das Beiras, Covilhã, Novembro de 2012)
Projecto financiado por: Fundação Calouste Gulbenkian
domingo → 18h30
Menores de 18 anos: 3€
Menores de 30 anos: 5€
Sinopse
Frente a uma imagem medíocre, tomo lugar. Sinto o real e isso incomoda-me.
Nada mais acontece. O tempo passa. Nós passamos.
Assinto ao chamamento. Quero intervir.
Mais de três é uma multidão – e isso é certo.
Vejo ou sou visto, partilhamos agora uma intimidade, forjamos uma relação, entoamos hinos mais necessários no agora do que em tempo algum – e isso importa?
“No hay banda”, arrisco, “no hay orquestra”!
Permaneço aqui, ou quero permanecer, ou devo permanecer (baralho-me nas hipóteses).
Repito códigos, revejo letras, reolho imagens – bendita miopia que me trouxeste tanta alegria.
You Need Heart To Play This Game vive num receptáculo fechado prestes a ruir. A imagem é clara mas o analógico é invisível aos olhos.
Plataforma285