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Glimpse – 5 Room Puzzle Tânia Carvalho Informações sobre o Evento
26 → 28 Jan 2017
Datas e Horários
Quinta a Sábado → 21h30
Preço
6€ a 12€
Duração
45 min
Classificação
M/6
Local
Sala Principal
Dança

Glimpse – 5 Room Puzzle
Tânia Carvalho

Bios

Bios

Entre a coreografia e a música, entre a dança e o desenho, assim se move a procura, a criação e o trabalho de Tânia Carvalho, uma das mais densas e fascinantes  artistas portuguesas da sua geração.
Nascida em Viana do Castelo, Portugal, em 1976, Tânia Carvalho iniciou os estudos de dança na sua cidade natal. Na década de noventa, prosseguiu estudos artísticos na Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha, na Escola Superior de Dança de Lisboa e no Forum Dança.
Na viragem do século, começou a apresentar as suas primeiras criações nos domínios da coreografia. Daqui aos dias de hoje segue-se uma carreira artística ritmada pela versatilidade e pelo mistério: dos domínios da coreografia, Tânia Carvalho transporta-se frequentes vezes para a composição musical ― é autora de várias bandas sonoras das suas próprias peças, como por exemplo a de  Como Se Pudesse Ficar Ali Para Sempre(2005) e também a de Síncopa (2013) ― como cantora, em Idiolecto, de 2012, e como pianista em De Mim Não Posso Fugir, Paciência.
Desta forma, Tânia Carvalho propõe-se como uma artista cuja vontade de expressão não se esgota numa só linguagem. E este querer dizer da autora contém em si um universo simbólico próprio. As suas criações vagueiam pelas sombras (Olhos Caídos, de 2010), pela vivificação da pintura (Xilografia, 2016), pelo expressionismo e pela memória do cinema (há O Gabinete do Doutor Caligari e O Sétimo Selo em 27 Ossos), pelos corpos que se transformam noutras coisas que não corpos e pela ideia de liquidificação de algo sólido (Explodir em Silêncio Nunca Chega A Ser Perturbador, de 2005 e Orquéstica, de 2006): assim, a artista constrói a sua cosmogonia misteriosa, um conjunto de códigos que transcendem a própria arte movente ― seja no cuidado linguístico e semântico que inscreve na titulação dos seus trabalhos ―, que dizer de Icosahedron, Orquéstica ou de A Tecedura do Caos?, seja na passagem frequente por territórios mais distantes da coreografia, como o desenho (Toledo, série exposta no CAAA em Guimarães em 2013, mas também GLIMPSE – 5 Room Puzzle, um híbrido entre o desenho e a dança).
Esta densidade e versatilidade na obra de Tânia Carvalho têm-na levado a uma plêiade de espaços e colaborações, do institucional ao alternativo, do formal ao informal.
Ao longo de quase duas décadas, Tânia Carvalho vai fazendo o seu caminho: criterioso e cada vez mais multidisciplinar; cultor de uma depurada lentidão, gerador de universos obscuros e, por tudo isso, fascinante.

(biografia editada a partir de texto de Eduardo Brito)
www.taniacarvalho.org

Marta Cerqueira é bailarina profissional desde 2001. Dedica-se à pesquisa e conceção de diversos projetos de criação artística, principalmente na área das artes performativas (dança e teatro) e também através de trabalhos de instalação, vídeo e cinema. Diplomada em dança pela E.D.C.N. e bolseira do IGAC, desenvolveu um programa de estudos em Nova Iorque; prosseguindo a sua formação em Berlim. Frequentou o Curso de Coreografia da Gulbenkian PGCCA, em Lisboa. Integrou os projetos multidisciplinares COLINA04(PT) e Point to Point Program, Asia-Europe Dance Forum(PL). Trabalhou para diferentes companhias e coreógrafos independentes fazendo espetáculos em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Grécia, Líbano, Suécia, Noruega, Finlândia, Escócia, Canadá, Argentina e Brasil, nomeadamente no contexto de diversos festivais internacionais. Ativa profissionalmente como bailarina intérprete e bailarina criadora desenvolveu recentemente, em parceria com o músico Simão Costa, a escultura cinética e sonora para dança de materiais inertes, VENTO.

Luís Guerra é um artista português que se expressa principalmente através da dança e do desenho. Estudou dança desde muito novo e completou a sua formação artística e académica no Conservatório Nacional. Em relação ao seu imaginário criativo pessoal, estudou coreografia num curso organizado  pela Fundação Calouste Gulbenkian e começou a assinar os seus próprios trabalhos para palco desde 2005. Simultaneamente sempre trabalhou regularmente como bailarino, ator e performer para muitos outros diretores, tendo mantido até hoje em dia uma  participação frequente nas peças de Tânia Carvalho. Para lá do mundo da performance em geral, Luís também produz desenhos que reportam claramente para o seu interesse de longa data no urbanismo, geografia e artes decorativas. Para mais informações: www.guerraluis.wordpress.com

Aleksandar Protic nasceu em Belgrado, Sérvia. Em 1998, licenciou-se na Academia das Belas Artes em Belgrado, no departamento de Fashion Design and Costumes. No mesmo ano, frequenta a Royal Academy of Fine Arts de Antuérpia, Bélgica, no Departamento de Fashion Design. Ainda em Belgrado, os prémios Belgrade Fashion Statue concederam-lhe o galardão de Mais Promissor Designer de Moda. No mesmo ano, fechou a Belgrade Fashion Week com a coleção que criou enquanto aluno finalista. Em 1999, mudou-se para Lisboa, Portugal, onde em 2000 abriu a sua própria loja e deu início à marca Aleksandar Protic. Desde 2001 exibe regularmente as suas coleções na Moda Lisboa, no calendário da Semana de Moda de Lisboa. Além do seu trabalho enquanto designer de moda, colabora como figurinista com diversos artistas de dança e teatro contemporâneos. Em 2010 foi  selecionado pela Maison de la Création para representar Portugal no projeto Cité Euroméditerranéenne de la Mode que culminou em julho de 2013 com a grande exposição na cidade de Marselha, Capital Europeia da Cultura.

Zeca Iglésias nasceu em Viana do Castelo, Portugal em 1981.Estudou música na escola de jazz Luíz Vilas-Boas/Hot Club de Portugal e desenvolveu projetos na área. Em 2011, iniciou o seu percurso como técnico de palco e iluminador de cena, assinando trabalhos de iluminação como Icosahedron, 27 Ossos, Reverso das Palavras, Sincopa, Tecedura do Caos e Aperçu-5 Room Puzzle de Tânia Carvalho, Qqywqu’ddyll’o, 1.ª Dança de Urizen,Nevoeiro, Vento e Trovoada de Luís Guerra e Pastiche de Luiz Antunes e Sérgio Matias.

Diogo Alvim estudou arquitetura e composição em Lisboa. Terminou recentemente o doutoramento em composição/artes sonoras no Sonic Arts Research Center, Queen’s University Belfast, com bolsa da FCT. A sua investigação explora as relações entre música e arquitetura. O seu trabalho inclui música instrumental e eletrónica, bem como projetos de arte sonora, tendo sido apresentado em vários países da Europa e no Brasil. Tem desenvolvido colaborações com artistas plásticos e de som, coreógrafos e encenadores.

Folha de Sala

Folha de Sala

Sonnet I

Fernando Pessoa

 

Whether we write or speak or do but look

We are ever unapparent. What we are

Cannot be transfused into word or book.

Our soul from us is infinitely far.

However much we give our thoughts the will

To be our soul and gesture it abroad,

Our hearts are incommunicable still.

In what we show ourselves we are ignored.

The abyss from soul to soul cannot be bridged

By any skill of thought or trick of seeming.

Unto our very selves we are abridged

When we would utter to our thought our being.

We are our dreams of ourselves, souls by gleams,

And each to each other dreams of others’ dreams.

 

Soneto I

Fernando Pessoa

 

Na escrita, na voz ou na aparência
Jamais nos revelamos. Nosso ser
Nem palavra ou semblante o vão dizer.
De nós a alma longe em permanência.

Por mais que a vontade ao pensar dermos
De, por artes, sermos revelados,
Os corações se quedam encerrados
E no que nos mostramos, escondemos.

Abismo de alma a alma intransponível
Não há pensar ou arte que o desfaça;
Distantes de nós mesmos, impossível

Nosso ser ao pensamento revelar.
Sonhos de nós, a alma em clarões passa
E um noutro se vê em seu sonhar.

 

em Pessoa, Fernando e Freire, Luísa (ed. e trad.), “35 Sonnets”, Poesia Inglesa (I), Assírio Alvim, Lisboa, 2000.

 

Entre a coreografia e a música, entre a dança e o desenho, assim se move a procura, a criação e o trabalho de Tânia Carvalho, uma das mais densas e fascinantes  artistas portuguesas da sua geração.

Nascida em Viana do Castelo, Portugal, em 1976, Tânia Carvalho iniciou os estudos de dança na sua cidade natal. Na década de noventa, prosseguiu estudos artísticos na Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha, na Escola Superior de Dança de Lisboa e no Forum Dança.

Na viragem do século, começou a apresentar as suas primeiras criações nos domínios da coreografia. Daqui aos dias de hoje segue-se uma carreira artística ritmada pela versatilidade e pelo mistério: dos domínios da coreografia, Tânia Carvalho transporta-se frequentes vezes para a composição musical ― é autora de várias bandas sonoras das suas próprias peças, como por exemplo a de  Como Se Pudesse Ficar Ali Para Sempre (2005) e também a de Síncopa (2013) ― como cantora, em Idiolecto, de 2012, e como pianista em De Mim Não Posso Fugir, Paciência.

Desta forma, Tânia Carvalho propõe-se como uma artista cuja vontade de expressão não se esgota numa só linguagem. E este querer dizer da autora contém em si um universo simbólico próprio. As suas criações vagueiam pelas sombras (Olhos Caídos, de 2010), pela vivificação da pintura (Xilografia, 2016), pelo expressionismo e pela memória do cinema (há O Gabinete do Doutor Caligari e O Sétimo Selo em 27 Ossos), pelos corpos que se transformam noutras coisas que não corpos e pela ideia de liquidificação de algo sólido (Explodir em Silêncio Nunca Chega A Ser Perturbador, de 2005 e Orquéstica, de 2006): assim, a artista constrói a sua cosmogonia misteriosa, um conjunto de códigos que transcendem a própria arte movente ― seja no cuidado linguístico e semântico que inscreve na titulação dos seus trabalhos ―, que dizer de Icosahedron, Orquéstica ou de A Tecedura do Caos?, seja na passagem frequente por territórios mais distantes da coreografia, como o desenho (Toledo, série exposta no CAAA em Guimarães em 2013, mas também GLIMPSE – 5 Room Puzzle, um híbrido entre o desenho e a dança).

Esta densidade e versatilidade na obra de Tânia Carvalho têm-na levado a uma plêiade de espaços e colaborações, do institucional ao alternativo, do formal ao informal.

Ao longo de quase duas décadas, Tânia Carvalho vai fazendo o seu caminho: criterioso e cada vez mais multidisciplinar; cultor de uma depurada lentidão, gerador de universos obscuros e, por tudo isso, fascinante.

 

(Biografia editada a partir de texto de Eduardo Brito)

26 → 28 Jan 2017
Datas e Horários
Quinta a Sábado → 21h30
Preço
6€ a 12€
Duração
45 min
Classificação
M/6
Local
Sala Principal

Sinopse

Depois de A Tecedura do Caos, espetáculo aclamado pela crítica e considerado um dos melhores de 2015 pelo jornal PÚBLICO, Tânia Carvalho regressa ao Teatro Maria Matos com uma nova criação.
Uma coreografia para três bailarinos.
Variações sobre duas sequências de movimento distintas ― para dois elementos diferentes ― traçando, com cada uma delas, um desenho novo no espaço. (Harmonia contida)
Conjugação de um terceiro elemento ― discrepante dos dois anteriores ― com algumas das variações sobre as duas sequências de movimento distintas. (Harmonia disparatada)
Tânia Carvalho
Rui Palma
Rui Palma
Rui Palma

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Material Gráfico Cartaz Glimpse – 5 room puzzle 26 Jan 2017

Ficha Artística

coreografia e direção
Tânia Carvalho

intérpretes
Luís Guerra, Marta Cerqueira e Tânia Carvalho

figurinos
Aleksandar Protic

música
Diogo Alvim

desenho de luz
Zeca Iglésias e Tânia Carvalho

vídeo promocional
Manuel Guerra

booking
Colette de Turville

produção
Tânia Carvalho

produção executiva
João Guimarães

coprodução
KLAP – Maison pour la danse, La Vilette, Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Municipal do Porto, Théâtre de la Ville com Les Spectacles Vivants – Centre Pompidou

apoio
O Espaço do Tempo, O Palácio, Inestética Companhia Teatral

foto
Rui Palma

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E-mail: geral@egeac.pt

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