Halory Goerger & Antoine Defoort
Utopias
Bios
Antoine Defoort e Halory Goerger (França) são os autores de Germinal. Antoine Defoort é uma pessoa, não mais artista do que você e eu, que tenta manter um bom ambiente e uma elevada taxa de porosidade entre os seus caprichos passageiros, a vida verdadeira e a arte contemporânea. Lida constantemente com contradições flagrantes que são, ou orgulhosamente assumidas, ou vergonhosamente dissimuladas, em saltos temáticos e outras digressões selvagens. Falhas e acidentes são acolhidos de braços abertos e formam uma granulosidade crocante apreciada pelos conhecedores. Halory Goerger cria espetáculos em vez de construir casas ou tratar de animais porque assim é melhor para toda a gente. Trabalha em história das ideias porque era o único tema disponível. Nascido em 1978, em 2004 evoluiu da poesia para a performance e artes visuais. O teatro tornou-se a sua maior habilidade em peças como &&&&& & &&&, Germinal ou Corps Diplomatique. Co-curou France Distraction. Co-fundou Amicale de Production. O seu trabalho foi mostrado em Festival d’Avignon (IN, 2013), KunstenFestivalDesArts, Biennale de la Danse de Lyon (2012 e 2014), Festival Trans Amériques (2012 e 2014), Théâtre National de Chaillot, Centquatre, Centre Pompidou Metz, Dublin Theatre Festival Wiener Festwochen, PICA (Portland) e On the boards (Seattle).
em francês com legendas
Sinopse
E se pudéssemos recomeçar do zero? Para iniciar o ciclo UTOPIAS, o Teatro Maria Matos volta a apresentar o espetáculo que marcou o Alkantara Festival de 2014, Germinal. Quatro indivíduos encontram-se num palco vazio, um espaço virgem. A partir do nada, iniciam a criação de um mundo novo, com tudo o que isso implica: a invenção da linguagem, o desenvolvimento do conhecimento, a construção da comunidade, a criação da própria história. Fazem experiências com ciência, tecnologia e estruturas sociais. Organizam o mundo de acordo com novas regras e categorias. Tudo se classifica. Tudo se parte. Com um humor subversivo e ácido, Goerger e Defoort jogam às utopias para dissecar o estado do mundo e os seus modos de funcionamento.