Teatro Praga
Biografias
Pedro Zegre Penim
É licenciado em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema – Lisboa e possui um Mestrado em Gestão Cultural pelo ISCTE – Lisboa. É membro fundador e diretor artístico do Teatro Praga (www.teatropraga.com), companhia com a qual já recebeu diversos prémios na área do Teatro (Globo de Ouro na categoria de Melhor Espetáculo de Teatro, 2015; Prémio SPA autores para Melhor Texto Português Representado, 2012; Prémio Teatro SIC 12 anos, 2004; Menção especial do Prémio Acarte, 2003; Prémio Teatro na Década, 2003).
O seu trabalho como encenador e ator estende-se também à escrita, à tradução e à formação (Centre International de Formation en Arts du Spectacle – Bruxelas; SP Escola de Teatro – São Paulo, Brasil; Salt Galata e Kumabaraci50 – Istambul, Turquia; Escola Superior de Teatro e Cinema – Lisboa; Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo – Porto; Balleteatro – Porto, entre outros) e já foi apresentado por todo o território português bem como em França, Itália, Brasil, Reino Unido, China, Alemanha, Espanha, Eslováquia, Turquia, Israel, Eslovénia e Hungria.
Foi encenador convidado nos Capitals in Discussion (dirigido por Jan Ritsema e Bojana Cvejić), do projeto It Will Be What We Make It (composto por um grupo internacional de teóricos e artistas), encenador convidado no Centre International de Formation en Arts du Spectacle em Bruxelas (2014), e jurado do reconhecido concurso multidisciplinar Danse Élargie (Théâtre de La Ville, Paris) ao lado de nomes como Mathilde Monnier e Thomas Ostermeier (2014).
Com o Teatro Praga destacam-se os espetáculos: ZULULUZU (Teatro São Luiz, Lisboa / Théâtre de La Ville, Paris / Festival Internacional de Teatro de Istambul, 2016), Tropa-Fandanga (Teatro Nacional D. Maria II / MC93 Paris, 2014), Sonho de Uma Noite de Verão (Centro Cultural de Belém, 2010), Padam Padam (Projeto Prospero, CCB, 2008) e Discotheater (Festival Alkantara, 2006).
Fora do Teatro Praga trabalhou com os ingleses Forced Enternainment (Quizoola!, 2014), a companhia belga Tg.STAN (Point Blank, 1998), CAPITALS 2003 (Do It Yourself), Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Aberto e com os encenadores Tim Etchells, Ricardo Pais, Nuno Carinhas, José Wallenstein e Antonino Solmer.
Cláudia Jardim
Trabalhou na Companhia de Teatro Sensurround, em encenações de Lúcia Sigalho (A Birra da Viva, Dedicatórias, Psicopata Apaixonado, Fora De Mim, Viagem à Grécia, Capriiiicho, O Cerejal e Kizomba) e no Teatro da Cornucópia em encenações de Luis Miguel Cintra (Filodemo e Um Homem É Um Homem). É membro do Teatro Praga, desenvolvendo aí o seu trabalho como criadora e intérprete. Além disso, ultimamente, tem estabelecido uma parceria criativa com Patrícia Portela (Anita Vai A Nada, Jogo das Perguntas). Destaca ainda a tradução de Quarteto de Heiner Müller e diversos workshops dirigidos no Teatro Viriato, no Forum Dança e CNB.
Diogo Bento
Diogo Bento nasceu em Torres Vedras em 1979. É licenciado em Estudos Portugueses, pela Universidade Nova de Lisboa. Estudou Teatro – Formação de Atores na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Fez ainda uma pós-graduação em Estética e outra em Pedagogia na Universidade Nova de Lisboa. Em teatro, trabalhou com Luís Castro, Eduardo Barreto, Jean-Paul Bucchieri, António Pires, Álvaro Correia, João Brites, Mala Voadora, Carlos J. Pessoa, Miguel Bonneville, João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira. Colaborou pontualmente com diversos artistas, tais como: Vasco Araújo, André Guedes, Isabel Carvalho, Lara Torres, Robin Vanbesien e o compositor João Madureira.
Com o Teatro Praga, realizou já vários trabalhos enquanto intérprete e cocriador: Agatha Christie, Discotheater, Hamlet sou eu, Turbo-Folk, Padam Padam, Sonho de uma noite de verão, Susana Pomba, Caixa preta, Tempestade, Terceira Idade, Erra uma vez, Tropa-Fandanga, Zululuzu, O despertar da primavera. Como encenador do Grupo de Teatro da Nova, encenou: quinze mulheres e um homem numa garagem à espera que o vento mude de direcção; com conforme consoante contra; Blame Beckett; Máquina-Édipo. Com Inês Vaz, co-criou Han Shot First, I love Broadway e Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. Apresentou também o espetáculo As quatro estações, no Teatro Nacional Dona Maria II, em regime de cocriação, a partir do texto homónimo de Alberto Pimenta.
Foi professor na Escola Superior de Dança e dá aulas atualmente de artes performativas na Escola Superior de Teatro e Cinema.
domingo → 11h e 16h30
adulto: 7€
menores de 18 anos: 3€
Sinopse
Este novo espetáculo do Teatro Praga é uma oportunidade para voltar juntar a equipa criativa de Hamlet Sou Eu, um espetáculo estreado em 2007 (em coprodução com o Teatro Maria Matos) e que desde então tem sido apresentado ininterruptamente em Portugal e também no estrangeiro.
Partindo outra vez de William Shakespeare, Cláudia Jardim, Diogo Bento e Pedro Penim andarão desta vez à volta de Romeu & Julieta, a clássica história de amor que põe no centro da ação dois teenagers apaixonados em rota de colisão com as suas famílias e com uma sociedade repressora.
Num ambiente divertido de uma cozinha dentro do palco, os atores guiam os jovens espetadores participantes pela história deste romance maldito, misturando-a com a feitura de um delicioso Cheesecake que leva o nome dos dois protagonistas shakespeareanos. A história, ora trágica ora cómica, é contada de forma lúdica através dos ingredientes e dos passos da receita do bolo.
Neste Romeu & Julieta, o drama confunde-se com o queijo Ricota, o sangue dos amantes é doce de Goiaba, as lutas de espadas fazem-se com espátulas e caçarolas e uma dentada numa bolacha Maria pode ser uma alternativa deliciosa para um coração partido.
sessão descontraída → 29 outubro 11h
As sessões descontraídas são sessões de teatro, dança, cinema ou outro tipo de oferta cultural que decorrem numa atmosfera mais descontraída e acolhedora e com regras mais tolerantes no que diz respeito ao movimento e ao barulho na plateia. Podem ainda implicar pequenos ajustes no espetáculo (iluminação, som, etc.) e no acolhimento do público, para melhor se adaptarem às suas necessidades.
Destinam-se a todos os indivíduos e famílias que preferem ou beneficiam de um ambiente mais descontraído num espaço cultural (por exemplo, pessoas com défice de atenção, pessoas com deficiência intelectual, pessoas com condições do espectro autista, pessoas com deficiências sensoriais, sociais ou de comunicação).
As sessões descontraídas procuram reduzir os níveis de ansiedade e tornar a experiência mais agradável. São uma colaboração entre teatros, equipas artísticas, pais, cuidadores e acompanhantes para que todas as pessoas possam usufruir do mesmo espetáculo. Por essa razão, aconselhamos que sejam seguidas as indicações de faixa etária dos espetáculos.
+ informação em acessocultura.org