Marta Bernardes e Afonso Cruz
Folha de Sala
Barafunda quer dizer: confusão… mas de uma forma que soa mais a festa.
Olha, diz em voz alta: BA-RA-FUN-DA!!!
Na verdade este espetáculo é sobre arrumar o quarto, os objetos, as formas, as ideias, mas como uma coisa divertida. Porque pensar, fazer perguntas, mudar de ideias, mudar as coisas de sítio, são afinal coisas parecidas. Foi ao pensar em como arrumar um quarto, pode ser uma aventura, e em como é curioso que aquilo que alguém chama arrumado, outra pessoa pode achar muito desarrumado que a Marta e o Afonso se puseram a escrever uma conversa. Essa conversa é a forma deles tentarem arrumar os pensamentos. As palavras e as imagens ajudam a arrumar os pensamentos. Depois a Sónia, que é bailarina e também escreve, ajuda a Marta a colocar no palco esta conversa. O Zé ajudou a fazer e a pintar o jogo de formas do cenário, o Pedro ajudou a pensar nas luzes e no som, o Nuno compôs as canções e gravou as músicas com o Augusto, a Ana ajudou a comprar as tintas e trazer as caixas para o teatro… enfim, uma grande confusão, uma grande barafunda, mas muito organizada!!!
Até parece uma festa!
E vocês são os nossos convidados!
(FAZER CIRCULOS; TRIANGULOS E QUADRADOS – DE CORES DIFERENTES (3 cores? Branco e mais duas cores? E DE TAMANHOS DIFERENTES)
Vamos arrumar! Pela forma / pela cor / pelo tamanho
Junta, com uma linha, todas as figuras que têm a mesma forma (triângulos, círculos e quadrados) depois junta todas as que são da mesma cor e finalmente junta com outra linha as figuras com o mesmo tamanho.
Sinopse
Mas porque é que as coisas se desarrumam? Bem vistas as coisas, passamos tanto tempo a trabalhar para ter as coisas em ordem, mas as coisas acabam sempre fora de sítio, e em algum momento lá estamos nós outra vez a arrumar o que se desarrumou. Mas como é que isto acontece? Quando é que as coisas se desarrumam? E porquê? Será que as coisas têm vontade própria? Se calhar não gostam de estar no sítio onde estão. Se calhar não é o sítio delas. Mas como é que a gente sabe qual é o sítio delas? Talvez sejamos nós que não conseguimos saber que elas têm um sítio só delas, onde estão bem e do qual nunca quererão sair. Será que nós não o conhecemos porque não ouvimos as coisas com atenção? Mas, e se for impossível ouvir as coisas? Mas afinal quem é que diz quando as coisas estão desarrumadas ou não? E quem é que decide onde é o sítio certo das coisas? Aiii! Que confusão! Que barafunda! Vamos lá arregaçar as mangas às ideias e ver se conseguimos pôr alguma ordem nisto!
Marta Bernardes