António Jorge Gonçalves
Bios
Nasci em Lisboa.Licenciei-me em Design Gráfico pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (1989) e fiz Mestrado em Theatre Design na Slade School of Fine Art em Londres (1999) onde fui bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.Leccionei no IADE, RESTART e UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA. O meu trabalho abrange desenho, fotografia, música, e arte pública.A narração por imagens é o meu território favorito: desde 78 que publico banda desenhada em jornais, revistas e fanzines em Portugal, Espanha, França e Itália.
O QUE DIZ MOLERO (encenação de António Feio). Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa (1994); Teatro Nacional S. João, Porto (1995 e 1999); Teatro Villaret, Lisboa (1999).
DUAS SEMANAS COM O PRESIDENTE (encenação de António Feio). Centro Cultural de Belém, Lisboa; Teatro Nacional S. João, Porto. 1996.
ARTE (encenação de António Feio). Teatro Nacional S. João, Porto; Teatro Villaret, Lisboa. 1998 e 2003.
O ÚLTIMO A RIR (encenação de Adriano Luz). Teatro Villaret, Lisboa. 2001.
TRIFÁSICO (de Paulo Matos) Teatro Villaret, Lisboa. 2002
O DONO DO NADA (encenação de Adriano Luz). Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra, 2003; Teatro Maria Matos, Lisboa. 2006.
MANOBRAS DE DIVERSÃO (Produções Fictícias)/ Teatro São Luiz, Lisboa. 2004.
1755 – O GRANDE TERRAMOTO (encenação Fraga) Teatro da Trindade, Lisboa. 2006.
CLAMOR(leitura encenada por Carlos Pimenta) Teatro Carlos Alberto, Porto. 2006
ERVA VERMELHA(encenação Cristina Carvalhal) Teatro da Trindade, Lisboa. 2006.
COMO FAZER COISA COM PALAVRAS (com Ricardo Araújo Pereira) Teatro São Luiz, 2008
guião e realização do filme LISBOA, QUEM ÉS TU? espectáculo multimédia projectado nas paredes do castelo de S. Jorge, Lisboa. 2012.
BARRIGA DA BALEIA (com Ana Brandão) Teatro Maria Matos/Lisboa, Centro Cultural Vila-Flor/Guimarães, 2012. Teatro Virgínia/Torres Novas, Teatro Viriato/Viseu, Centro das Artes_Casa das Mudas/Madeira, Centro das Artes e do Espectáculo de Sever do Vouga, Cine-Teatro S. Pedro/Abrantes, Cine-Teatro de Estarreja, Teatro Municipal da Guarda, Auditório Municipal Augusto Cabrita/Barreiro, Museu da Cidade de Aveiro, Centro Cultural de Ílhavo, Cine-Teatro de Sobral de Monte Agraço, São Martinho do Porto, Alcobaça, Águeda, 2013. Museu Municipal/Vagos, Bibliotec José Saramago/Feijó, Auditório Municipal César Batalha/Oeiras, Teatro Municipal de Faro. 2014.
Folha de Sala
Já experimentaste subir a uma montanha e olhar para baixo e à tua volta? Reparaste que conseguiste ver muitas coisas que não imaginavas que existiam?
Isso acontece porque, quanto mais alta é uma montanha, melhor nos mostra o que está longe. Deixa-nos ver por cima das casas, dos muros, dos prédios… Às vezes até parece que estamos no céu ou por cima das nuvens, se a montanha for mesmo alta. Claro que, ao mesmo tempo, quando estamos em cima de uma montanha a olhar para baixo e à volta, tudo parece ficar ainda mais pequeno e, em alguns casos, até deixa de se ver. É uma espécie de magia, mas só para os nossos olhos.
Existem ainda outras montanhas além das que fazem parte do relevo da terra…
Muitas vezes chamamos montanha ou monte a um volume de coisas, por exemplo de sapatos, de papéis ou de outra coisa qualquer que está num conjunto e em grande número e por isso às vezes lembra as montanhas…
Normalmente, estas são as que levam a tua mãe a dizer:
— Está ali uma montanha de brinquedos que é preciso arrumar!
Sinopse
A Montanha é uma história que recupera o tom dos contos clássicos e intemporais e que centra a sua ação no meio natural, abordando a montanha enquanto arquétipo dos mitos fundadores. Depois de Barriga da Baleia, espetáculo que muito viajou durante o ano passado, António Jorge Gonçalves apresenta um novo projeto continuando a explorar as possibilidades narrativas da retroprojeção e da sua relação com o trabalho da atriz Ana Brandão.